quinta-feira, 21 de agosto de 2014

dos talvezes...

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“A solidão é atemporal. 
Um momento de solidão ou de medo 
pode encharcar a vida toda. 
Por isso é preciso, pela infância, pelos amigos, 
pelo encontro e pela vida, poder oferecer uma fogueira na noite...” 
(H Pellegrino)
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tempo de espalhar pedras
para colher diamantes
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poesia
poesia faço
faço poesia
na tentativa
de não virar
puro esquecimento
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entre a cruz e a espada
eu vivo 
de mãos atadas
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toda alma
pesa
demais
mas a alma que se apega a outra
pesa muito mais
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paixão e pólen
duas coisas
ao vento
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o ideal da calma
é o pó flutuando
num feixe de luz
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enxergo menos
na certeza
de poder enxergar
o mais importante
e acabar de vez 
com essa sinfonia dos
talvezes
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