das vibrações...

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"sempre costurando o peito
moço sem respeito
procurando paz
já andei por vias tortas
me bateram portas
já penei demais
tenho um maço de receios
não durmo direito
onde está meu lar?
mas se te encontrasse hoje
ao menos essa noite
o chamaria pra dançar
pra dançar
sad n' blue, tão vago, tão azul
dias todos arrastados
vibe de último trago
tão farto, desolado
mas por quem apaixonado?
cada dia mais achatado
mas é nisso que eu me agarro
no passado e nas lembranças
quando eu dava uma volta
com você 
e o vento era bom
e agora é assim, na carteira
identidade
e tem saudade
pra eles, também pra mim
e a good vibe?
então sigo no desvio
queimaram todo o pavio
e quanto mais eu lembro do calor que foi
mais eu sinto frio
sempre costurando o peito
moço sem respeito
procurando paz
já andei por vias tortas
me bateram portas
já penei demais
tenho um maço de receios
não durmo direito
onde está meu lar?
mas se te encontrasse hoje
ao menos essa noite
o chamaria pra dançar
pra dançar
meu peito se aperta
mas eu digo sim
as chances aumentam
pra você e pra mim
e assim, tão calminho
eu te perdi no horizonte
de frente, o front
me levou pra longe
sem par, no deserto a seguir
sem destino, peregrino
energias a fluir
e de longe eu te observo
à espreita desse teco
de esperança nessa dança
então sigo no desvio
queimaram todo pavio
e quanto mais eu lembro do calor que foi
mais eu sinto frio
sempre costurando o peito
moço sem respeito
procurando paz
já andei por vias tortas
me bateram portas
já penei demais
tenho um maço de receios
não durmo direito
onde está meu lar?
mas se te encontrasse hoje
ao menos essa noite
o chamaria pra dançar
pra dançar"

Adaptado de "Last Dance" de Jaloo
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transa-me
feito a luz 
na escada
a vibração intensa
do pulso
das veias 
dos pés à cabeça
teia-me
entrelaços
entre_tendo-me
entre seus braços
vibra-me
trepa-me
do simples chão
ao céu inteiro
intenso
sendo sexo
só um pretexto
para
ter-me
meter-me
medo
de ficar longe
sem o tesão
de ter-te
teso
dentro
de
mim
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contra as dores que vivo

contra os limites

contra a falsa aparência

e a pura falta de atenção 

constrói um campo 

maior que a essência

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quando escrevo

reticências

reticentes

elas

me fazem sentar na cadeira

e parar

para

pensar

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amor nunca ultrapassa

se não é estrada

é estadia

é pouca

se entre amigos eu interfiro

o amor de outros

não sei administrar

fica complicado

esse ato de amar

é muito pouco

único

entre dois

não se entende

o sentimento

de terceiros

pois é instrans_ferível

demais

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a vírgula sempre é um risco

torto mas é

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amor não

teço

teias
nem ideias

quando sinto

que algum amor não é 

pra mim

amor

peço que você salte de dentro

de mim

amor

falso

não é coisa de bem

pra mim

amor

tem um laço

de gosto

eterno 

pra mim

amor

se não gosto

amorteço

e não meço

desisto
e não peço
de volta

e nem pergunto

qual o preço

que valeu

por mim
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out of order

o amor é um vício
de cor verde
depois amadurece
vermelho
porque tem que ser da cor do coração
é obrigação do amor
amadurecer
porque senão
perde
o vício

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poesia visual

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