domingo, 15 de fevereiro de 2015

dos raios...


  "a felicidade pode ser de carne 
  de pele apenas - corpo sem cara 
  nem cabeça, mas com a boca máxima 
  e muitos braços, peitos, coxa 
  perna musculosa, clavícula 
  omoplata, ventre liso esticado 
  peludo no lugar certo do sexo 
  e mais o cheiro preciso, exasperado 
  da axila, virilha, pé 
  tudo chegando junto, de uma vez 
  ou aos poucos, esquartejado"

Armando Freitas Filho
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começar poesia é intenso
como raios que caem na terra
mais intenso é refazer o que foi escrito
o que estava à vista
sentido
no pensamento
no corpo
e reescrever de outra forma
em outra fôrma
o novo curso rasga a pele
até se adaptar
feito nuvem
poesia é coisa imensa 
um raio que não espera
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entre os vires e os devires da vida
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prefiro um quarteto musical
do que um triângulo amoroso
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