sexta-feira, 27 de maio de 2016

das iluminações...

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"luz que pulsa
vibra
me comove 
luz tímida 
cuja linha passa pelo corpo
e meus mudos lábios dançam
promovem louco espanto 
enquanto atônito 
chamo a luz 
de minha"

Julio Carvalho
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revisitando
a
poética
humana
das 
luzes
e
sombras
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devoção

calma
tá na alma
de quem espera
e que gosta 
e não desespera
calma
é um precipício 
onde o ofício
da alma
se enrosca 
sem delicias
e com ausências 
de esperança
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e o que me sobra 
é falar comigo
com meu espírito e com 
minha fumaça:
as nuvens
de noite
são 
claras
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sabem aquelas pequenas 
tristezas?
tem gente e poesia
que salvam
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meticuloso
meu prazer não tem medida
me diz seu nome
se no caso o destino se mudar
ou então que se destrave
longe
e se mude 
de lugar
eu volto em cima do rastro
da semana reticente
condeno a bisbilhotice
e mando
uma carta cativante
com um nome maiusculoso
pra evitar engano

(adaptado)


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