quinta-feira, 28 de abril de 2016

das borboletas...

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“O inferno dos vivos não é uma coisa que virá a existir; 
se houver um, é o que já está aqui, 
o inferno que habitamos todos os dias, 
que nós formamos ao estarmos juntos. 
Há dois modos para não o sofrermos. 
O primeiro torna-se fácil para muita gente: 
aceitar o inferno e fazer parte dele a ponto de já não o vermos. 
O segundo é arriscado e exige uma atenção 
e uma aprendizagem contínuas: 
tentar e saber reconhecer, no meio do inferno, 
quem e o que não é inferno, e fazê-lo viver, e dar-lhe lugar.”

Ítalo Calvino, as cidades invisíveis
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Emma Ransley
InHABITing Dress


























gente que voa sem asas
gente poema
gente que para 
para seguir borboletas
gente poema sem asas
gente que sente
sem asas
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sutra

ouvindo sussurros
pelas
mãos
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agora

uma coisa que eu queria falar/recomendar é:
escreva. 
escreva para recordar, 
escreva para contar. 
talvez você não escreva uma palavra 
e tudo fique na sua cabeça. 
talvez você escreva duas vezes 
e essas duas vezes foram suas melhores lembranças, 
mas se tiver ímpeto, escreva
escrever ajuda
escrever "cura" os males da mente
mesmo que você nunca leia na vida depois!
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