domingo, 20 de março de 2016

das desconstruções...

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"é difícil
quase sempre...
mas não quero trabalhar
com minhas limitações
e sim com minhas 
possibilidades"





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eu 
magma
desconstruído
à míngua do caminho
vou por onde não preciso de portas:
lava
leva fogo
e água
até enxurrada
queima
se não se 
espera
nada
até secar a última gota
de
medo
onde
eu
paro
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a cada acorde 
de um político 
eu acordo 
pior
vamos tocar
outro
instrumento?
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elementares
parlamentares
e políticos 
me sinto
invadido
e nem uso mais
bandeira nenhuma
meu mastro é a palavra
meu caco
de vidro
minha bandeira
amigo
é sobreviver
como tantos
que tem
muito 
sofrido
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ato público

responda
senão 
faço intriga
de você contra o mundo 
e mando o mundo cão 
te roer até os ossos
te doer até a alma
acabar com sua calma
tirar seu sono
te colocar medo
manipular sem nenhum 
respeito
porque assim me fazem
e assim não quero feito
então responda 
antes que o mundo 
vire
uma
bomba
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quero colorido
onde me tiraram 
as cores
quero verdades 
onde me deram
mentiras
quero soluções 
e não palavrões
quero a vida como ela é 
com sentido
justa

simples
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o fundo 
do posso 
é um poço 
sem fundo
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não volte para o mundo onde você não existe
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de alma lavada
só não ensaboei as partes 
que me traziam
lembranças
suas

(adaptado de Gri Lo)
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