domingo, 28 de outubro de 2012

dos atropelos...


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"O riso cativa-me. Gosto de almas cheias de riso. 
Gosto de ver o sorriso no olhar das pessoas. 
A língua inglesa tem uma palavra recente, 
smeyes (não sei se dicionarizada) 
que significa sorrir com o olhar. 
E se o riso me cativa, as sombras fascinam-me. 
É a eterna dualidade que sempre me seduziu. 
A luz e a sombra, o bem e o mal. A nossa essência. 
Suponho que existem pessoas genuinamente má
e pessoas verdadeiramente boas. 
O comum dos mortais, onde me incluo, 
parece-me ser ambas as coisas."
O riso e as sombras - Missanga
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forcamor
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atropelo

desatar a correr pelo poema afora sem tentar perceber onde começa e onde termina cada estrofe ou qual é a hora de terminar o que não tem meio nem conteúdo ou final feliz e querendo viver no limiar da realidade virtual em que se avista a linha do meio poema onde finalmente se solta uma criança radioativa dentro de nós e só nos apetece desatar a correr pela umidade do poema adentro sem tentar perceber o tanto dele que se foi embora...
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