.
"O riso cativa-me. Gosto de almas cheias de riso.
Gosto
de ver o sorriso no olhar das pessoas.
A língua inglesa tem uma palavra
recente,
smeyes (não sei se dicionarizada)
que significa sorrir com o olhar.
E
se o riso me cativa, as sombras fascinam-me.
É a eterna dualidade que
sempre me seduziu.
A luz e a sombra, o bem e o mal. A nossa essência.
Suponho que existem pessoas genuinamente más
e pessoas verdadeiramente boas.
O comum dos mortais, onde me incluo,
parece-me ser ambas as coisas."
O riso e as sombras - Missanga
.
atropelo
desatar
a correr pelo poema afora sem tentar perceber onde começa e onde termina cada estrofe ou qual é a hora de terminar o que não tem meio nem conteúdo ou final feliz e querendo viver no
limiar da realidade virtual em que se avista a linha do meio poema onde
finalmente se solta uma criança
radioativa dentro de nós e só nos apetece desatar a correr pela umidade
do poema adentro sem tentar perceber o tanto dele que se foi embora...
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário