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"diz a tarde: "tenho sede de sombra!"
diz a lua: "eu, sede de luzeiros."
a fonte cristalina pede lábios
e suspira o vento.
diz a lua: "eu, sede de luzeiros."
a fonte cristalina pede lábios
e suspira o vento.
eu tenho sede de aromas e de sorrisos,
sede de cantares novos
sem luas e sem lírios,
e sem amores mortos."
sede de cantares novos
sem luas e sem lírios,
e sem amores mortos."
Federico Garcia Lorca
Cantos novos (trecho)
Agosto de 1920
(Vega de Zujaira)
(Vega de Zujaira)
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os braços
onde nado
abro
em direção
a luz
como um navegante
de estrelas
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