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"escrevo luar, calmaria
brilhos secos
nos olhos – na estrada
da maresia... "
Ondjaki
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coisas
ordinárias
como
conexões
alheias
em mundos
paralelos
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não quero mais perder o que me foi dado
quero alguém para decorar as águas do meu rio
com as folhas do meu novembro perturbado
guardo meu tesouro oculto
deixarei essa cruz
e meu sofrer molhado
nesse dia
voltarei
feito
imenso
mar
...................................................................
meu sangue mais oculto
se esconde
sob
meus olhos
não pulso
sem escaldar
a luz
entre tantos
sóis
só
escuto
o
sangue
saltar
aos
gritos
e ver o pulso
cortado
jorrar
claridade
...........
quinquagésimo quinto mínimo
Há 13 anos