quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

das instâncias...

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"No teatro antigo (e este uso estende-se ainda nos dias de hoje), merda era utilizada na linguagem entre artistas de teatro para desejar boa-sorte antes da entrada em cena. A expressão nasceu da língua francesa, merde, provavelmente no século XIX ou século XX, pelo fato de o público ter acesso à casa teatral por meio de carruagens a cavalos que, muitas vezes, amontoavam fezes em suas entradas; com ironia, a expressão correlacionava o fato de haver "muita merda" na entrada do teatro ao desejo de se ter também "muita sorte" em cena.
Devido à raiz latina, a palavra merda encontra termos similares ou iguais em outras línguas, como merda em italiano, galego e catalão, mierda em castelhano e merde em francês."
Fonte
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editor
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domum

esse poema cresceu inseguramente
na confusão da carne
posso ser bastante despistado
mas consigo ver melhor
outros
de olhos bem fechados
do que você de olhos bem abertos
a origem é o alvo
é um temperamento ser distante.
nunca tive um projeto.
engessado no osso. tive contradições
que me começaram a entender
todas as minhas preocupações que
se resumem a letras e expressões
raiva raiva raiva raiva medo
que fica sempre no final
na porta da frustração
do lado de dentro
as janelas abertas são a única coisa que salva
os desejos escapam por ali
então
as coisas são o que quase são
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Um comentário:

Laura Fuentes disse...

Ah os medos. Janelas abertas nos salvam.