segunda-feira, 30 de junho de 2008

do outro site...

.
. in http://karvelbrazil.spaces.live.com
presences

amordeletras

o povo não faz poesia porque tem medo
e eu faço “cá maior façura”
eu acho que eu faço poesia
porque as palavras gostam de mim
elas chegam bem pertinho e já vão contando seus segredos
e eu fico bobo, esperto e lento
e coloco tudo no papel antes que elas saiam de perto
correndo
isso também é uma espécie de amor, não?
um tipo de amor “letrético” ou amor poético?
um amor tipo de letras?

2 comentários:

João Cunha disse...

E que finura,
pois na arte d'escrever,
doçura e sagacidade,
brandura e intensidade...
Tirando DELETRA,
o que quer do palavreado!

Júlio, que prazer está sendo passear pelos seus poemas. Um verdadeiro aprendizado!

Abraços, João F. A. Cunha

Nanete Neves disse...

"C'a maior façura"...você brinca à vontade com as palavras, tirando delas o mais poético. Como diz o mestre João, é um prazer te ler