segunda-feira, 25 de agosto de 2008

da incineração...

.
luminaria

Pra quê
o ouro dos tolos
se tudo
é o outro?

O outro é que vê
O outro é que sente
O outro é que magoa
O outro é o que não perdoa
O outro dói até no calo do pé

(O ouro é o outro dos tolos?)

Então
neste caso
o que me aconteceu
o que me acometeu
e onde
se
me
teu
eu?
.

Um comentário:

Nanete Neves disse...

Onde se meteu o poeta? Neste caso, no talento, decerto.