quarta-feira, 21 de setembro de 2011

das corrosões...

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‎"Coragem de levantar e falar.
Coragem para sentar e escutar."

Rita Lee
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red exit
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alter(ego)idade

qualquer medo do outro vir à tona
e enroscar seus medos como se fossem galhos
sem apartar sorrisos ou abraços
que são bem poucos

(invasivo)

observar os espelhos invertidos
reconhecer um cada outro
um todos eus
amontoados
num lugar onde ninguém se entende

(abrasivo)

a cautela começa por dentro:
as pessoas são víboras
mas são vísceras
cada órgão interno
de cada bem ou mal de qualquer um
são as reservas
de cada um
eu

(corrosivo)

o sentimento
indepen
deu-se
à toa

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Um comentário:

Laura Fuentes disse...

Sempre bom vir visitar você. Sua poesia anda cáustica, mas pega na veia, sabia? A primeira quadra deste poema é matadora! Beijão, querido