sábado, 30 de maio de 2009

dos matos...

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ECO VERDE COVARDE & LÓGICO

volta aos galhos
estabelece flores
andar no mato
sem ver
o possível verde arrancado dos olhos
os cheiros e plantas e patas só em telas planas
e os planos de preservação
próprios só das pequenas feras
poucos olhos
longe das cidades e das malditas
concretas imersas ruas










cimento
horizonte após horizonte
parar onde
com essa falta de verde
e
vergonha?

na cara o verde
máscara
na rua a vergonha cinzenta
mascara










a massa
pouco pensante
de conhecimento

tanta coisa
depende
de uma cor


ver
de verdades
que faltam nas plantas
dos olhos
.
o mato pede o pé da planta
e o pé
pede o mato na planta
do pé
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eu faço poemas para esquecer
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