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"carreguei chaves
como amuletos
de portas futuras"
Julio Carvalho
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o museu da inocência |
matriz
a poesia que eu escrevo
vem de pequenas
mínimas
quase imperceptíveis coisas
coisas que ninguém percebe
a minha poesia vem das coisas
que esqueci de perceber
quando se passaram comigo
a minha poesia é
aquilo que eu
esqueci
e coisas que
nem sequer
percebo mais
.
parque de inversões
queria namorar alguém que me namorasse de volta
algo
dão
algo
deus
se
algo tão doce
difícil
.
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água tônica
se o tempo passa quem é que lava?
quem é que seca
mágoa?
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