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"En algún lugar debe haber un basural* donde están amontonadas las explicaciones.
Una sola cosa inquieta en este justo panorama:
lo que pueda ocurrir el día en que alguien consiga explicar también el basural."
De Un tal Lucas
Cortázar, Julio; Cuentos completos 2, Buenos Aires, Alfaguara, 1996
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num mundo tão rápido
quem garante a verdade
depois de amanhã?
olha lá uma novidade!
passou...
mais um viral causado por alguns uns hipsters?
(o aterro* das informações precisa ser explicado
e quem explica as informações?
o mundo
um hipertexto
um mundo
um link delas?)
linguagem imagem atitude nova
que morre logo - informação crucificada adeus dará a quem?
só um manifesto lento
detém mortes desse tipo
montes de coisas
tipo toda informação fastfood
agora
agora
agora mesmo
nem tudo precisa morrer
resistindo a vida no ágora
louca solta sem medida
em praça pública
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uma vez morte informada
qualquer vida será bem vinda
com todo mistério mais que morrer
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quinquagésimo quinto mínimo
Há 13 anos
2 comentários:
A gente morre todos os días, as informações correm todos os dias, mas as explicações pra isso ou aquilo nem todos os dias
saudades. bjs
Amei o poema todo, principalmente os três últimos versos. Lapidares. Eles mexeram comigo.
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